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referências teóricas

A partir da participação nos protestos à margem da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, este artigo se propõe a analisar as diferenças entre as pautas e formas de ativismo de movimentos anticapitalistas /antineoliberais e movimentos ecológicos. Toma por eixo a produção do comum e as distintas abordagens que as formas de ativismo assumem em relação a ele, para examinar como o comum é visto como domínio social/econômico ou ecológico. As antinomias decorrentes das duas concepções do comum são desdobradas em termos de limite/ilimitação, lógica da escassez/abundância, conhecimento que baseia as lutas e temporalidade. O fio condutor do artigo é perscrutar estratégias que permitam um plano de composição entre os movimentos na distância de suas diferenças mesmas, como potencialização das lutas, no contexto da produção biopolítica.

 

PALAVRAS-CHAVE. 1. Comum. 2. Ambientalismo. 3. Movimentos sociais.


Disponível em: http://uninomade.net/tenda/as-duas-faces-do-apocalipse/
 

 

AS DUAS FACES DO APOCALIPSE: UMA CARTA DE COPENHAGUE
por Michael Hardt
FILMES

Direção: 

Davis Guggenheim


Roteiro:
Al Gore


Início de filmagens:
2006

UMA VERDADE INCOVENIENTE
MANIFESTO DE ECOLOGIA PROFUNDA
por Arne Naess e George Sessions

1. O bem-estar e o florescimento da vida humana e não humana sobre a Terra são valores em si mesmos. Esses valores são independentes da utilidade do mundo não humano para os fins do ser humano.

 

2. A riqueza e a diversidade das formas de vida contribuem para a realização desses valores e também são, em consequência, valores em si mesmos.

 

3. Os humanos não têm o direito de reduzir essa riqueza e essa diversidade, salvo para satisfazer as necessidades vitais.

 

4. O florescimento da vida e da cultura humanas é compatível com uma redução substancial da população humana. O florescimento da vida não humana requer esse abaixamento.

 

5. A intervenção humana no mundo não humano é atualmente excessiva. E a situação vai degradando rapidamente.

 

6. No plano das estruturas econômicas, tecnológicas e ideológicas, temos de mudar nossas orientações políticas de forma drástica. A situação resultante será profundamente diferente da atual.

 

7. A mudança ideológica consiste principalmente em valorizar a qualidade da vida (de viver em -situações de valor intrínsecas), mais que em tratar sem cessar de conseguir um nível de vida mais elevado. Terá de se produzir uma tomada de consciência profunda da diferença que há entre o crescimento material e o crescimento pessoal, independente do acúmulo de bens tangíveis.

 

8. Os que assinam os pontos que acabam de ser enunciados têm a obrigação direta ou indireta de agir para que se produzam essas mudanças, necessárias para a sobrevivência de todas as demais espécies do Planeta, incluindo a do ser humano.

 

Disponível em: http://www.servicioskoinonia.org/agenda/archivo/portugues/obra.php?ncodigo=304

Daniel Marc Cohn-Bendit (Montauban, 4 de abril de 1945) é um político franco-alemão do partido ecologista Die Grünen, atualmente deputado europeu e co-presidente o grupo parlamentar Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia. Foi líder estudantil protagonista da massiva movimentação popular em maio de 1968 em Paris. 

 

 

AUTOR: DANIEL COHN-BENDIT
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